Blitz encerrou festa clandestina na Zona Leste, com mais de 100 pessoas. Os dois jogadores e os demais presentes, inclusive os donos do estabelecimento, foram conduzidos à delegacia, onde prestaram depoimento e foram liberados.
Foto: Reprodução/Governo do Estado de São Paulo
A Polícia Civil encerrou mais uma balada clandestina com mais de 100 pessoas na madrugada desta sexta-feira (28) em São Paulo. O zagueiro equatoriano Arboleda, do São Paulo, e o atacante David Neres, do Ajax, da Holanda, estavam presentes.
Segundo informações, ao perceber a fiscalização, o dono da boate chegou a distribuir máscaras às pressas aos clientes. Quinze deles, dos 124 que estavam na balada ilegal, não conseguiram colocar a proteção.
Foram apreendidas no local seis máquinas de cartões de débito e de crédito, uma mesa de som, microfone, notebook e dois controladores de luz. Os dois jogadores e os demais presentes, inclusive os donos do estabelecimento, foram conduzidos à delegacia.
Eles prestaram depoimento e foram liberados no início da manhã. Os jogadores deixaram o DP sem falar com a imprensa. A boate pode ser multada em R$ 200 mil.
São Paulo lamenta situação
Em nota publicada nas redes sociais, o São Paulo Futebol Clube lamentou o comportamento do jogador, e disse que ele ficará em isolamento nos próximos dias. Ainda de acordo com o texto, o atleta será multado, "e a punição administrativa convertida em cestas básicas doadas ao G10 Favelas."
O zagueiro equatoriano Arboleda, pediu desculpas por ter participado da festa. Em texto, publicado nas redes sociais do atleta, ele diz ter "noção da gravidade da pandemia" e que tomou uma atitude "errada e impulsiva".
"Gostaria de pedir desculpas com todos pelo ocorrido nessa madrugada. De forma impulsiva, tomei uma decisão que sei não ter ser a melhor” afirmou o jogador.
Vídeo da operação
O governo de São Paulo divulgou um vídeo da operação, onde é possível ver pessoas aglomeradas e o momento em que os jogadores são levados para a delegacia. Veja:
