No Mês do Orgulho LGBTQIA+, o comunicólogo Kaio Ignácio nos fala sobre o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, qual sua história e o porquê dessa manifestação.
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No dia 28 de junho de 1969 aconteceu a Rebelião de Stonewall, em resumo, num bar em Nova Iorque intitulado de Bar Stonewall Inn, deu início a uma manifestação que durou por seis dias. Essa manifestação partiu contra a opressão e batidas policias ocorridas frequentemente contra a população LGBTQIA+. Gays, Lésbicas, Transexuais e Drag Queens se revoltaram contra tal ação, e ao invés de recuar, se colocaram a frente, deram as caras e lutaram contra toda a opressão.
Após as manifestações, começaram a surgir vários movimentos em prol da causa, exigindo o primeiro de tudo, respeito. No ano seguinte, em 28 de junho de 1970 surgiu o Dia da Libertação Gay, conhecido também como a Primeira Parada do Orgulho LGBTQIA+.
A luta da comunidade LGBTQIA+ é de suma importância quando se lida diariamente com violência de todos os lados contra nós, corpos fortes dentro de uma sociedade ainda preconceituosa. Por isso, trago alguns dados brasileiros comprovando o nosso país como o que mais mata LGBTs:
Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais (ILGA): Divulgou em maio deste ano que o Brasil ocupa o primeiro lugar, nas Américas, em homicídio contra LGBTs e líder em assassinatos contra pessoas trans.
Grupo Gay da Bahia (GGB): A cada 19 horas uma pessoa LGBTQIA+ é assassinada no país.
Rede Trans Brasil: Informou em maio de 2021 que a cada 26 horas, aproximadamente, uma pessoa trans é morta no Brasil e que a média de vida dessas pessoas são de 35 anos.
Essas pesquisas só comprovam o que os noticiários quase sempre não mostram, que nós LGBTs somos mortos diariamente pelos becos das grandes cidades e bares dos interiores. E nós brasileiros, vivendo num governo violento, precisamos diariamente de mais atenção e luta contra um presidente e seus apoiadores que estão contra nós.