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Brasil

15/02/2021 às 18h12

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O preço que pagamos pela diversão sem responsabilidade
O que é serviço essencial e o que não é?
O preço que pagamos pela diversão sem responsabilidade
O que é serviço essencial e o que não é? Em um olhar coletivo é óbvio que há diferença entre determinados segmentos. No âmbito individual, todos são importantes. Vivemos este momento complexo, de luta contra uma pandemia, de uma doença que tem matado pessoas que admiramos, respeitamos, amamos. E, ao mesmo tempo, vivemos desesperados contra o aumento de uma crise econômica criada e mal cuidada por vários pais. De FHC a Lula. De Dilma a Bolsonaro. Passando pelo interino Temer.

Todos têm culpa na concepção da crise e na incompetência para gerenciá-la. Sabemos que é um duro golpe ler isso. Ver o nome do seu político de estimação, do seu queridinho ídolo e salvador da pátria, misturado a quem você odeia. Quando o assunto é o fundo do poço em que estamos é cada vez mais importante entendermos que todos estes personagens e suas respectivas equipes estão unidos no mesmo ideal. Governar para si e para os seus. Governar para se reeleger. Perpetuar.

Enfim, estamos em crise sanitária e econômica e, há quase um ano, estamos neste caos de fecha comércio, libera comércio. Reflexo da falta de compromisso do país em uma linha consensual de combate à pandemia.

Tanto é que as restrições aos bares e restaurantes foram suspensas esta semana pelo próprio governo paulista. Sem ninguém garantir se um dia elas voltam ou não. Porém, nas últimas semanas, este setor sofreu um duro golpe. Foram obrigados a fechar as portas a partir das 20h. A não abrir aos finais de semana, período em que o movimento aumenta. Os proprietários sofrem. Os funcionários muito mais. O desemprego acelera e o caos impera.

Mas, se sabemos que se não nos cuidarmos, estes setores taxados de “não essenciais” vão sofrer, por que insistimos em aglomerar desesperadamente? Por que não respeitamos as medidas sanitárias obrigatórias para que estes lugares fiquem abertos? E por que alguns donos de estabelecimentos desta área desrespeitam o percentual máximo de capacidade, não exigem o uso de máscara, entre outras medidas?

Queremos ir para o bar beber, para o restaurante comer. Queremos diversão. Precisamos! Sabemos que a lanchonete, a pizzaria, precisa de capital para se manter e manter o emprego de muitos dos nossos. Mas sabemos também que precisamos respeitar as novas regras do jogo. Estamos encarando uma pandemia e é apenas com a união de todos contra este mal que vamos conseguir superar esta fase difícil. Conciliação e respeito às regras, meus caros. Tudo o que os nossos políticos de estimação que nos tratam como fantoches não fazem é o que devemos cumprir para que as coisas se alinhem e voltemos o mais rápido possível à boa e velha rotina.

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