Ondas de calor já impactam a saúde e impulsionam doenças, tornando o aquecimento global uma ameaça direta à vida
O calor extremo está adoecendo e matando.
Não é só desconforto, ondas de calor aumentam casos de doenças respiratórias, cardíacas, renais e até neurológicas. Quem já vive com problemas crônicos, como diabetes ou hipertensão, sofre ainda mais.
Entre 2000 e 2018, quase 50 mil mortes no Brasil foram associadas ao calor, segundo a Fiocruz.
No Rio de Janeiro, a mortalidade de idosos e pessoas com comorbidades cresce nos dias mais quentes.
E não para por aí: o aquecimento global também favorece o avanço de doenças como a dengue, já que o mosquito se multiplica mais rápido no calor e umidade.
Em 2024, o ano mais quente da história do país, batemos recorde de 6 milhões de casos de dengue.
O aquecimento global é uma crise de saúde pública, e já está acontecendo.