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22/04/2021 às 15h25 - atualizada em 22/04/2021 às 16h43

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Operação contra organização criminosa apreende armas e drogas na região de Jundiaí
Irmão do governador afastado do Rio de Janeiro Wilson Witzel, foi um dos policiais presos em Jundiaí. A operação apreendeu armas, drogas, cerca de R$ 60 mil em dinheiro, celulares, eletrônicos, diversos objetos e documentos que serão usados na investigação.
Operação contra organização criminosa apreende armas e drogas na região de Jundiaí
Foto: Divulgação/Polícia Militar
Uma operação contra uma organização criminosa apreendeu armas, drogas e maços de dinheiro na manhã desta quinta-feira (22) na região de Jundiaí. Policiais militares foram às ruas para cumprir 18 mandados de prisão nas cidades de Jundiaí, Várzea Paulista, Valinhos, Indaiatuba, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Itapira e Estiva Gerbi.

A operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, com apoio da Polícia Militar, investiga um grupo que atua no crime organizado na região, inclusive, com a participação de policiais militares. A corregedoria da corporação também participa da ação.

A operação foi deflagrada depois de uma investigação que começou em setembro do ano passado. A polícia descobriu que os investigados são chefes regionais de grupos criminosos nas cidades da região. Durante a investigação, foi identificado o envolvimento de policiais militares em crime de furto de caixas eletrônicos, resultando na prisão em flagrante de dois integrantes da quadrilha.

Foram apreendidas armas, drogas, cerca de R$ 60 mil em dinheiro, celulares, eletrônicos, diversos objetos e documentos que serão usados na investigação. Ao menos cinco pessoas foram presas e levadas para Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí nesta quinta-feira (22).

O sargento da Polícia Militar Douglas Renê Witzel, irmão do governador afastado do Rio de Janeiro Wilson Witzel, foi um dos policiais preso. De acordo com o boletim de ocorrência, havia um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Militar, em desfavor de Douglas após uma investigação ter identificado o envolvimento de policiais militares em furtos de caixas eletrônicos.

O Ministério Público tem 30 dias para encerrar as investigações, ouvindo os suspeitos e examinando os materiais apreendidos para apresentar a denúncia à Justiça.

Os investigados podem responder por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídio e ocultação de cadáver.



Foto: Divulgação/Polícia Militar


FONTE: G1

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